Transformados pela Sua presença
"No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!" (Isaias 6:1-5)
Que experiência maravilhosa teve Isaías ao contemplar a majestade do Deus vivo. O grande profeta messiânico, que estivera acostumado a apontar os pecados do povo de Judá, ao estar diante da face do Senhor viu com clarividência que fazia parte desses pecadores e que não era digno de estar na presença daquEle que é Santo. No capítulo 5, a partir do versículo 8 intitulado “Ais contra os perversos”, ele somente falava dos maus, mas no capítulo 6 ele diz “ai de mim”. Diante de uma experiência tão gloriosa, Isaías teve consciência de quem era Deus e de quem ele era. Quando estamos diante da presença do Senhor é isto que acontece, somos levados a ver quem realmente somos, nossas fraquezas, debilidades, nossa condição de pecador. E, na medida em que temos mais e mais comunhão com Ele, e começamos a contemplar a Sua glória, é gerado em nós o desejo de mudança. Somos confrontados pela Sua santidade a respeito dos nossos pecados. E passamos a repudiar certas atitudes, como o fato de sempre cometermos os mesmos erros, sendo assim, nosso maior anseio passa a querer ser como Ele é.
Quando andamos lado a lado com o Pai, aprendemos a discernir Seu coração, a enxergar as coisas sob a Sua óptica. Tornamos-nos compassivos, longânimes, amáveis, gentis com as outras pessoas e nossa comunhão com Deus se torna visível através das nossas atitudes para com o próximo. Quando andamos com uma pessoa por muito tempo, temos intimidade com ela, acabamos adquirindo certos gostos que essa pessoa tem, e até na maneira de falar às vezes podemos acabar nos parecendo com ela, pegando certas manias. Assim também acontece quando temos intimidade com o Senhor, vamos aprendendo a pensar como Ele pensa, a andar como ele anda, a sentir como Ele sente, a falar como Ele fala. Somos transformados de glória em glória pela Sua maravilhosa presença em nossas vidas.
Isto acontece porque refletimos o que contemplamos, como Moisés quando esteve no Monte Sinai. “Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, Moisés não sabia que a pele do seu rosto brilhava, por Deus ter falado com ele.” (Êxodo 34:29). Moisés era amigo chegado de Deus, tinha um relacionamento profundo com o Senhor (“Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” Êxodo 33:11). Um dos seus pedidos ao Pai foi para que Ele o mostrasse a Sua glória (Ex 33:17). O amigo de Deus foi convocado por Ele a subir no monte Sinai levando duas tábuas de pedra, aonde o Pai escreveria Suas leis. Moisés então passou quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus, e a Bíblia diz que ele não comeu pão e nem bebeu água (v.28). Após esse tempo, e com as novas tábuas, ele retornou ao povo, mas o seu semblante não era o mesmo, pois ele refletia a face daquEle a quem ele contemplara.
Tudo isto é maravilhoso, saber que é visível a nossa comunhão com Deus, saber que não somos os mesmos, saber que há frutos do Espírito na nossa vida. Mas há um preço a ser pago para que tudo isto aconteça, há uma atitude que devemos ter para alcançarmos esta benção. Devemos escolher em qual lugar queremos estar, no lugar de conforto ou no lugar de confronto. O lugar de conforto é onde contemplamos o Senhor de longe, onde mantemos um relacionamento superficial com Deus. Muitas vezes somos levados pela nossa carne, pelos nossos desejos naturais a permanecer em um lugar de conforto, um lugar raso, aonde não precisamos lidar com as debilidades do nosso caráter. Muitos preferem contemplar o Senhor de longe, porque sabem que ao chegarem perto dEle, face a face, terão que mudar. E mudança gera desconforto, angústia, movimento, morte do “eu”, e tudo isto dói porque vem de encontro ao ego do homem, ao seu orgulho. Quando estamos na presença do Senhor, Sua santidade nos confronta. Como Isaías, começamos a gemer, a dizer “ai”, a chorar, a nos humilhar, e Ele gera em nós o desejo de mudança. Então ao vivermos diariamente humilhados diante do Trono, buscando saber qual é a Sua vontade através da Sua palavra, O adorando, nossas atitudes começam a mudar. Nossa vida passa a exalar a doce fragrância do Espírito, e já não mais desejamos fazer a nossa vontade, mas sim a daquEle a quem contemplamos, porque ela é perfeita, boa, agradável (E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17). Ao contemplar a Santidade do Senhor somos santificados, e o maior desejo dEle é que sejamos santos (“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” 1 Pedro 1:16) E esse é um processo que dura a vida inteira, até o dia em que seremos arrebatados (“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro 1 João 3:2-3) Nós devemos ser "espelhos" de Deus, pois o mundo precisa ver a face do Senhor sendo refletida na nossa conduta diária. Que venhamos a buscar a presença do Pai e assim a cada dia nos tornarmos mais semelhantes à Ele.
No amor do Pai, PV.
Que experiência maravilhosa teve Isaías ao contemplar a majestade do Deus vivo. O grande profeta messiânico, que estivera acostumado a apontar os pecados do povo de Judá, ao estar diante da face do Senhor viu com clarividência que fazia parte desses pecadores e que não era digno de estar na presença daquEle que é Santo. No capítulo 5, a partir do versículo 8 intitulado “Ais contra os perversos”, ele somente falava dos maus, mas no capítulo 6 ele diz “ai de mim”. Diante de uma experiência tão gloriosa, Isaías teve consciência de quem era Deus e de quem ele era. Quando estamos diante da presença do Senhor é isto que acontece, somos levados a ver quem realmente somos, nossas fraquezas, debilidades, nossa condição de pecador. E, na medida em que temos mais e mais comunhão com Ele, e começamos a contemplar a Sua glória, é gerado em nós o desejo de mudança. Somos confrontados pela Sua santidade a respeito dos nossos pecados. E passamos a repudiar certas atitudes, como o fato de sempre cometermos os mesmos erros, sendo assim, nosso maior anseio passa a querer ser como Ele é.
Quando andamos lado a lado com o Pai, aprendemos a discernir Seu coração, a enxergar as coisas sob a Sua óptica. Tornamos-nos compassivos, longânimes, amáveis, gentis com as outras pessoas e nossa comunhão com Deus se torna visível através das nossas atitudes para com o próximo. Quando andamos com uma pessoa por muito tempo, temos intimidade com ela, acabamos adquirindo certos gostos que essa pessoa tem, e até na maneira de falar às vezes podemos acabar nos parecendo com ela, pegando certas manias. Assim também acontece quando temos intimidade com o Senhor, vamos aprendendo a pensar como Ele pensa, a andar como ele anda, a sentir como Ele sente, a falar como Ele fala. Somos transformados de glória em glória pela Sua maravilhosa presença em nossas vidas.
Isto acontece porque refletimos o que contemplamos, como Moisés quando esteve no Monte Sinai. “Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, Moisés não sabia que a pele do seu rosto brilhava, por Deus ter falado com ele.” (Êxodo 34:29). Moisés era amigo chegado de Deus, tinha um relacionamento profundo com o Senhor (“Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” Êxodo 33:11). Um dos seus pedidos ao Pai foi para que Ele o mostrasse a Sua glória (Ex 33:17). O amigo de Deus foi convocado por Ele a subir no monte Sinai levando duas tábuas de pedra, aonde o Pai escreveria Suas leis. Moisés então passou quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus, e a Bíblia diz que ele não comeu pão e nem bebeu água (v.28). Após esse tempo, e com as novas tábuas, ele retornou ao povo, mas o seu semblante não era o mesmo, pois ele refletia a face daquEle a quem ele contemplara.
Tudo isto é maravilhoso, saber que é visível a nossa comunhão com Deus, saber que não somos os mesmos, saber que há frutos do Espírito na nossa vida. Mas há um preço a ser pago para que tudo isto aconteça, há uma atitude que devemos ter para alcançarmos esta benção. Devemos escolher em qual lugar queremos estar, no lugar de conforto ou no lugar de confronto. O lugar de conforto é onde contemplamos o Senhor de longe, onde mantemos um relacionamento superficial com Deus. Muitas vezes somos levados pela nossa carne, pelos nossos desejos naturais a permanecer em um lugar de conforto, um lugar raso, aonde não precisamos lidar com as debilidades do nosso caráter. Muitos preferem contemplar o Senhor de longe, porque sabem que ao chegarem perto dEle, face a face, terão que mudar. E mudança gera desconforto, angústia, movimento, morte do “eu”, e tudo isto dói porque vem de encontro ao ego do homem, ao seu orgulho. Quando estamos na presença do Senhor, Sua santidade nos confronta. Como Isaías, começamos a gemer, a dizer “ai”, a chorar, a nos humilhar, e Ele gera em nós o desejo de mudança. Então ao vivermos diariamente humilhados diante do Trono, buscando saber qual é a Sua vontade através da Sua palavra, O adorando, nossas atitudes começam a mudar. Nossa vida passa a exalar a doce fragrância do Espírito, e já não mais desejamos fazer a nossa vontade, mas sim a daquEle a quem contemplamos, porque ela é perfeita, boa, agradável (E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17). Ao contemplar a Santidade do Senhor somos santificados, e o maior desejo dEle é que sejamos santos (“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” 1 Pedro 1:16) E esse é um processo que dura a vida inteira, até o dia em que seremos arrebatados (“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro 1 João 3:2-3) Nós devemos ser "espelhos" de Deus, pois o mundo precisa ver a face do Senhor sendo refletida na nossa conduta diária. Que venhamos a buscar a presença do Pai e assim a cada dia nos tornarmos mais semelhantes à Ele.
No amor do Pai, PV.
Minha querida noiva, eu fui tremendamente edificado pelas tuas palavras nesse post, reveladas pelo Espírito Santo de Deus aos seu coração. Algo que tu disse me marcou bastante:"(...)Devemos escolher em qual lugar queremos estar, no lugar de conforto ou no lugar de confronto(...)". Priscila, isso que tu disse é algo que deve sempre estar no nosso coração, afinal a escolha pelo conforto ou pelo confronto é o ponto definitivo no nosso relacionamento com Jesus. Para vivermos com Ele, e nEle, é preciso que abandonemos nossas vontades e desejos próprios dia após dia e nos lancemos perante a vontade dEle que jamais parecerá plenamente confortável à nossa carne, que jamais se converte. Estou muito feliz ao ver o que o Senhor tem te revelado e de saber que o Senhor separou para mim uma mulher de Deus que é sensível à voz do Espírito Santo. Eu te amo querida. Que Jesus continue te direcionando e guiando cada dia mais. Beijo.
ResponderExcluirMuito bom, Priscila.
ResponderExcluirQuero tornar-me mais íntima de Jesus, abandonar meus "achismos", para poder escutá-Lo melhor.
Quando você relata a visão de Isaías, fica claro como a Santidade do Senhor produzia temor e reverência nos anjos, e no próprio Isaías. O Espírito Santo me levou a meditar que, intimidade com o Senhor não significa tratá-Lo com leviandade, usando Seu Nome a bel prazer.
Ele é Santo!Digno de toda honra e louvor. Obrigada, querida, por compartilhar conosco.
Priscila, me alegro profundamente ao constatar a revelação do Senhor e o entendimento pleno da Sua palavra em seus escritos! Quão maravilhoso é perceber a sensibilidade dos seus ouvidos, e por que não dizer "sentidos", à voz de Deus! Continue a deixar-se à mercê do Senhor, sendo instrumento d'Ele. Que Ele possa derramar TODA a unção reservada para você, a fim de promover o avanço do Seu reino sobre muitas e muitas vidas!
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