Ele faz da estéril mãe de filhos

 


A esterilidade está presente ao longo das Escrituras, do Velho ao Novo Testamento. Inicialmente, vemos esse diagnóstico na vida das mulheres dos patriarcas na fé, que eram todas estéreis. Sara, Rebeca e Raquel.

O homem que seria o nosso pai na fé era casado com uma mulher infértil. Como assim? Deus escolhe um casal que não pode gerar filhos para serem pais de nações? Isso mesmo. Havia uma impossibilidade entre a promessa e o cumprimento dela. Deus escolheu justamente pessoas improváveis para uma grande missão. E até eles mesmos acharam que o Senhor não conseguiria reverter toda essa situação de impossibilidade. Foi então que Sara decidiu agir por si própria para mudar esse cenário. Ela oferece a sua serva ao seu marido, para que, por meio dela, Sara possa se tornar mãe e alcançar a promessa de Deus. Mas não era assim que Ele queria fazer. E por mais que Sara tenha conseguido convencer o seu marido a engravidar outra, Deus não mudou de ideia. Era o descendente gerado no ventre estéril de Sara que seria o escolhido para continuar a aliança feita a partir de Abraão.

“Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos?” Disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de ti.

Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gênesis 17:17-19). 

"A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará a luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (Gênesis 17:21).

 Às vezes Deus permite que uma situação seja irreversível  na nossa vida para que entendamos que Ele é o grande “Eu Sou” e nunca nada vai impedir Seu plano de se cumprir.

 No diagnóstico da terra Sara era estéril e jamais geraria uma vida. Porém, quando Deus diz que era Sara quem iria dar um filho a Abraão, Ele estava dando o diagnóstico do céu para ela. Deus estava curando ela naquele momento, ainda que a cura não aparecesse naquele instante! Tanto Abraão como Sara não conseguiram entender essa realidade. E, por isso, eles deram ouvidos à voz da incredulidade, o que também acontece conosco diante de circunstâncias impossíveis, das promessas que não se cumpriram: “Deus falou, mas nada acontece, então, nunca vai ser real”. “Deus falou, mas o resultado do exame está nas minhas mãos e diz ao contrário”.  Porém, o que precisamos entender é que a fé não se explica, se vive. A fé não é um sentimento, a fé é uma decisão. A fé não precisa de um diagnóstico da terra antes do que vem do céu, porque a fé não vê o palpável, a fé vê o invisível.

No mundo natural não iria acontecer, simples assim, mas, quando Deus disse algo a respeito daquilo, então, ainda que pareça impossível, na verdade já é real. No céu já é real e isso basta. Não importa o tempo, a dificuldade, a estação. 

Ele é aquele que gera a vida no lugar da morte. Ele é aquele que cura qualquer doença. Ele é aquele que desfaz toda e qualquer situação irreversível.

No que você tem acreditado? Nas impossibilidades humanas ou na ação de Deus? No tempo dos homens ou no tempo de Deus? No diagnóstico da terra ou no diagnóstico do céu?

Se você está vivendo uma situação em que não há solução humana que possa alterá-la, alegre-se. Pois a condição para que aconteça um grande milagre é, justamente, a impossibilidade.

Viva pela fé e não pelo que você pode ver e confie no Deus que cuida de você.

No amor do Pai,

Priscila.






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